Falcão é o nome genérico dado a várias aves da família Falconidæ, mais estritamente aos animais classificados dentro do género Falco. O que diferencia os falcões das demais aves de rapina é o fato de terem evoluído no sentido de uma especialização no voo em velocidade (em oposição ao voo planado das águias e abutres e ao voo acrobático dos gaviões), facilitado pelas asas pontiagudas e finas, favorecendo a caça em espaços abertos – daí o fato dos falcões não serem aves de ambientes florestais, preferindo montanhas e penhascos, pradarias, estepes e desertos.
O período da reprodução depende da espécie. A prole é de cerca de cinco ovos por gestação. Depois da eclosão, o macho cuida dos filhotes por dois meses até que estes aprendam a se defender. A maioria das espécies nidifica em árvores. Mas algumas corujas fazem o ninho em áreas de relvas baixas, junto às árvores. Cavam no chão verticalmente e depois prosseguem horizontalmente até o ponto definido para colocar o ninho livre depredadores. O macho fica de sentinela na árvore, cuidando do ninho, principalmente durante o dia. Na presença de um possível invasor, os filhotes podem imitar sons de serpente (sibilar), fazendo o agressor desistir do ataque.
Engolem suas refeições por inteiro, para depois vomitarem pelotas com pêlos e fragmentos de ossos. A superstição popular diz que adivinham a morte com o seu piar e esvoaçar. Julgava-se também que essas aves gostam de azeite por visitarem as igrejas durante a noite, onde existiam lamparinas de azeite acesas. Na realidade, elas procuravam os insetos atraídos pela luz das lamparinas. Os filhotes de corujas podem ser vítimas de outros predadores, como o gavião.
As corujas podem girar sua cabeça e pescoço em até 270º em qualquer direção. 123 .
O símbolo da Deusa grega da sabedoria, Atena, é a coruja. Também considerada o símbolo da filosofia.
O urso panda foi descrito pelo missionário francês Armand David em 1869 como Ursus melanoleucus.2 No ano seguinte, Alphonse Milne-Edwards ao examinar o material enviado por David, notou que os caracteres osteológicos e dentários o distinguia dos ursos e o aproximava ao panda-vermelho e aos procionídeos, descrevendo então um novo gênero para a espécie, e recombinando-a para Ailuropoda melanoleuca.3 No mesmo ano, Paul Gervaisconcluiu com base num estudo das estruturas intracranianas que o panda era relacionado com os ursos, criando um novo gênero, o Pandarctos.4Em 1871, Milne-Edwards acreditando que o gênero Ailuropoda estava pré-ocupado pelo Aeluropoda de Gray, publicado em 1869, propõe o nomeAiluropus. William Henry Flower e Richard Lydekker em 1891 emendam o novo nome de Milne-Edwards para Aeluropus,5 resultando em uma considerável confusão na literatura subsequente.6
O panda-gigante ou urso-panda (nome científico: Ailuropoda melanoleuca, do grego: ailuros, gato + poda, pés; e melano, preto + leukos, branco) é um mamíferocarnívoro da família Ursidaeendêmico da República Popular da China. O focinho curto lembrando um urso de pelúcia, a pelagem preta e branca característica e o jeito pacífico e bonachão o tornam um dos animais mais queridos pela humanidade. Extremamente dócil e tímido, dificilmente ataca o homem, a não ser quando extremamente irritado.
A espécie está classificada como "vulnerável" pela União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (UICN), com oito das dezenove subpopulações em declínio. Entre as ameaças que atingem o urso estão o desenvolvimento da região com a exploração de petróleo e gás natural, contaminação por poluentes, caça predatória e efeitos da mudança climática no habitat. Por centenas de anos, o urso-polar têm sido uma figura chave na vida cultural, espiritual e material dos povos indígenas do Ártico, aparecendo em muitas lendas e contos desses povos.
O urso-polar (nome científico: Ursus maritimus), também conhecido como urso-branco, é uma espécie de mamíferocarnívoro da família Ursidaeencontrada no círculo polar Ártico. Ele é o maior carnívoro terrestre conhecido e também o maior urso, juntamente com o urso-de-kodiak, que tem aproximadamente o mesmo tamanho. Embora esteja relacionado com o urso-pardo, esta espécie evoluiu para ocupar um estreito nicho ecológico, com muitas características morfológicas adaptadas para as baixas temperaturas, para se mover sobre neve, gelo e na água, e para caçar focas, que compreende a maior porção de sua dieta.
Sua excelente inteligência é motivo de muitos estudos por parte dos cientistas. Em cativeiro é possível treiná-los para executarem grande variedade de tarefas, algumas de grande complexidade. São extremamente brincalhões, pois nenhum animal, exceto o homem, tem uma variedade tão grande de comportamentos que não estejam diretamente ligados às atividades biológicas básicas, como alimentação e reprodução. Possuem o extraordinário sentido de ecolocalização ou biossonar ou ainda orientação por ecos, que utilizam para nadar por entre obstáculos ou para caçar suas presas.
Os golfinhos são nadadores privilegiados, às vezes, saltam até cinco metros acima da água, podem nadar a uma velocidade de até 40 km/h e mergulhar a grandes profundidades. Sua alimentação consiste basicamente de peixes e lulas. Podem viver de 20 a 35 anos e dão à luz um filhote de cada vez. Vivem em grupos, são animais sociáveis, tanto entre eles, como com outros animais e humanos.
O pinguim é uma ave Spheniscidae, não voadora, característica do Hemisfério Sul, em especial na Antárctida e ilhas dos mares austrais, chegado à Terra do Fogo, Ilhas Malvinas e África do Sul, entre outros. Apesar da maior diversidade de pinguins se encontrar na Antártida e regiões polares, há também espécies que habitam nos trópicos como por exemplo o pinguim-das-galápagos.
Apesar do nome, sua pele é escura e lisa. A explicação para o nome de rinoceronte-branco, "white rhino" em inglês, é originária da África do Sulquando a língua afrikaans se desenvolveu a partir do holandês. A palavra do afrikaans "wyd" (derivada do holandês "wijd"), significa largo ou "wide" em inglês, referindo-se a boca larga do rinoceronte. Os primeiros colonizadores britânicos na região interpretaram a palavra "wyd" por "white". A partir de então, o rinoceronte da boca "larga" foi chamado de rinoceronte-branco, enquanto que o rinoceronte da boca "estreita" ou "narrow pointed", foi chamado de rinoceronte-negro. A boca "larga" é adaptada para comer grama rasteira, a boca "estreita" é adaptada para comer as folhas dos arbustos. Essa seria a explicação do nome do rinoceronte-branco ("white-rhino" em inglês).2
orca macho ataca o navio que, danificado, tem que retornar ao porto. Enquanto o navio sofre reparos, a orca vingativa começa a perseguir Nolan e sua tripulação, que não podem se aproximar da água sem que sofram ataques. A população fica assustada e pressiona Nolan para que ele expulse a orca dali, pois o animal está afastando os peixes, além de causar outros danos à cidade.
Nolan não tem outra saída senão ir atrás do animal, mas logo percebe que a inteligente orca quer atraí-lo para uma armadilha mortal.
Nolan é o capitão de um naviopescador de crustáceos que aceita uma proposta em dinheiro para capturar um tubarão branco para o aquário da cidade. Durante a navegação, eles avistam um tubarão que é atacado por orcas. Atiram em uma delas com o arpão e não percebem que isso foi um erro fatal: o arpão passa de raspão na nadadeira de uma orca macho e atinge em cheio a sua companheira que estava prenha. Ao ser trazida para o navio, a orca aborta o embrião. O macho assiste, da água, a todo o fim da sua família e observa Nolan com ódio.
É uma produção de Dino De Laurentiis que segue na esteira do sucesso de Jaws (br: Tubarão), de 1975. Desta vez, a antagonista dos homens é uma orca vingativa e com inteligência muito superior a dos humanos (pelo menos no filme)
A nadadeira dorsal das baleias-azuis é pequena,10 visível apenas por um curto período de tempo, enquanto mergulham. Através de seu espiráculo, elas podem podem produzir jatos de água de até 9 m de altura. O volume de seus pulmões pode chegar a 5 000 ℓ. Elas também são os animais mais ruidosos do mundo, podendo emitir sons que atingem os 188 dB — mais fortes que o som de um avião a jato — e que podem ser ouvidos a mais de 800 km de distância.
As baleias-azuis eram, até o início do século 20, abundantes em quase todos os oceanos da Terra. Caçadas por mais de um século, foram levadas à beira da extinção pelos baleeiros, até tornarem-se objeto de mecanismos de proteção adotados pela comunidade internacional em 1996. Um relatório de 2002 estimou que existam de cinco a doze mil baleias-azuis ao redor do mundo,7 distribuídas em pelo menos cinco agrupamentos. Contudo, pesquisas mais recentes sobre as subespécies pigméias sugerem que a população atual é maior.8 Antes de serem caçadas, o maior agrupamento estava na Antártida, com aproximadamente 239 000 indivíduos.9 Os agrupamentos remanescentes atuais, muito menores, com algo em torno de 2000 indivíduos cada, estão localizados a noroeste dos oceanos Pacífico, Antártico e Índico. Outros dois agrupamentos de baleias-azuis encontram-se ao norte do oceano Atlântico, e há pelos menos outros dois no Hemisfério Sul.
A baleia-azul (Balaenoptera musculus) é um mamífero marinho pertencente à subordem Mysticeti dos cetáceos. Com até 30 m de comprimento2e mais de 180 t de peso3 , elas são os maiores animais que já existiram de que se tem conhecimento.4
A espécie mais antiga do género Panthera identificada até o momento é o jaguar europeu (Panthera gombaszoegensis), que viveu há cerca de 1.5 milhões de anos nas actuais Itália e Alemanha. A primeira espécie africana é a Panthera leo fossilis, uma espécie de leão com características de tigre, que habitou a África de Leste há 500 000 anos. Há 350 000 anos viveu na China a espécie Panthera youngi que é o antepassado directo doleão das cavernas. Esta espécie, característica da Europa e Ásia, migrou para a América do Norte, via estreito de Bering, há cerca de 35 000 anos e deu origem, por sua vez, ao leão americano, o maior felino de todos os tempos.
Panthera é um género de felinos que inclui animais bem conhecidos como o leão, o tigre, a onça e o leopardo. O género distingue-se dos outros membros da sub-família Pantherinae pela capacidade de rugir graças a uma modificação no osso hioide.
O leão demonstra grande variação morfológica, que é particularmente acentuada no tamanho, na cor e espessura da pelagem, na retenção das manchas juvenis e na juba, que pode variar na cor, densidade e distribuição entre e dentro das populações.13 A variação entre o número desubespécies descritas e aceitas para a espécie são grandes.